segunda-feira, 21 de setembro de 2009

TRATAMENTO DO LIXO: um problema de todos


TRATAMENTO DO LIXO
Um problema de todos
Dizem que a expressão "meio-fio" decorreu de evolução no descarte de lixo durante a Idade Média. Antes, o lixo era simplesmente atirado ao meio da rua, onde existia uma vala para que a água da chuva o removesse para as partes mais baixas da cidade. Foi “democrático” porque o mau cheiro ficava eqüidistante dos moradores, até que, introduzida a coleta manual do lixo, o “fio” central das ruas acabou desmembrado em dois “meios-fios” junto às residências. A veracidade desta estória é altamente duvidosa, mas demonstra muito bem uma preocupação antiga.
O lixo não tratado, simplesmente depositado nos “lixões”, tem um enorme potencial de contaminação do solo, da água e do ar, principalmente o de origem hospitalar ou industrial, e, por isso, estas instalações têm sofrido crescentes restrições e condicionantes para o licenciamento ambiental.
Atualmente, as modernas técnicas de tratamento do lixo em aterros sanitários amenizam os seus efeitos nocivos através de processos de incineração, desinfecção ou esterilização, enquanto o desenvolvimento de novas tecnologias busca a sua exploração rentável através da transformação da fração orgânica (adubos), da reciclagem industrial (materiais) ou do aproveitamento energético (biogases).
Vamos conhecer um pouco mais sobre as técnicas mais utilizadas.

Incineração do Lixo
Consiste na queima do lixo a altas temperaturas em instalações chamadas "incineradores".
É um método de alto custo devido a utilização de equipamentos especiais. Neste método existe uma grande redução do volume do lixo, cerca de 3% do volume original.
No mundo o primeiro incinerador foi instalado na cidade de Nohinglam, Inglaterra, projetado e construído pôr Alfred Figer, em 1874.
No Brasil foi instalado em Manaus, em 1896 pelos ingleses. Em 1958 foi desativado pôr não mais atender as necessidades locais e pôr problemas de manutenção.
Atualmente existem modernos incineradores, inclusive no Brasil, entretanto, ainda existem muitos inconvenientes envolvendo seu uso. O problema mais grave deste método é o da poluição do ar pelos gases da combustão e pôr partículas não retidas nos filtros e precipitadores. Problemas estes muitas vezes ocasionados pela deficiência de mão-de-obra especializada.
Os gases remanescentes da incineração do lixo são: anidrido carbônico (CO2); anidrido sulfuroso (SO2); nitrogênio (N2); oxigênio (O2); água (H2O) e cinzas.
A eliminação de resíduos pelo uso do fogo é uma prática bastante antiga. Mesmo hoje, a queima do lixo a céu aberto ainda é praticada nas áreas rurais (queimadas) e em algumas cidades pequenas. A queima de lixo a céu aberto acaba contribuindo para o aumento da poluição do ar.  
A incineração controlada é uma parte importante do sistema de limpeza urbana na maioria dos países. Consiste na queima de materiais em temperaturas elevadas (acima de 900 oC). Utilizando uma quantidade apropriada de oxigênio consegue-se uma boa combustão do lixo. Os compostos orgânicos presentes em papéis, madeira e materiais plásticos, são transformados em dióxido de carbono, vapor d´água e cinzas. Deve-se evitar que o lixo a ser incinerado contenha resíduos úmidos ou molhados (como casca de legumes e frutas). A presença destes resíduos provoca uma diminuição na temperatura do forno e perda de eficiência da queima.
O processo reduz o volume do material em mais de 70%, diminuindo a necessidade de espaço para aterros. A incineração é recomendada na eliminação de lixos perigosos como resíduos hospitalares e tóxicos, por exemplo. Em geral, a queima do lixo é realizada em usinas de incineração. Algumas usinas deste tipo são capazes de gerar eletricidade; outras são utilizadas no aquecimento de água em países que apresentam invernos rigorosos.
Dentre as desvantagens da incineração do lixo estão:
Custo elevado; mão-de-obra qualificada; variabilidade da composição dos resíduos e manutenção mais intensa.

COMPOSTAGEM
A compostagem é  o processo de transformação de materiais grosseiros, como palhada e estrume, em materiais orgânicos utilizáveis na agricultura. Este processo envolve transformações extremamente complexas de natureza bioquímica, promovidas por milhões de microorganismos do solo que têm na matéria orgânica in natura sua fonte de energia, nutrientes minerais e carbono.
Por essa razão uma pilha de composto não é apenas um monte de lixo orgânico empilhado ou acondicionado em um compartimento. É um modo de fornecer as condições adequadas aos microorganismos para que esses degradem a matéria orgânica e disponibilizem nutrientes para as plantas.

Mas o que é exatamente o composto?
Dito de maneira científica, o composto é o resultado da degradação biológica da matéria orgânica, em presença de oxigênio do ar, sob condições controladas pelo homem. Os produtos do processo de decomposição são: gás carbônico, calor, água e a matéria orgânica "compostada".
O composto possui nutrientes minerais tais como nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre que são assimilados em maior quantidade pelas raízes além de ferro, zinco, cobre, manganês, boro e outros que são absorvidos em quantidades menores e, por isto, denominados de micronutrientes. Quanto mais diversificados os materiais com os quais o composto é feito, maior será a variedade de nutrientes que poderá suprir. Os nutrientes do composto, ao contrário do que ocorre com os adubos sintéticos, são liberados lentamente, realizando a tão desejada "adubação de disponibilidade controlada". Em outras, palavras, fornecer composto às plantas é permitir que elas retirem os nutrientes de que precisam de acordo com as suas necessidades ao longo de um tempo maior do que teriam para aproveitar um adubo sintético e altamente solúvel, que é arrastado pelas águas das chuvas.
Outra importante contribuição do composto é que ele melhora a "saúde" do solo.  A matéria orgânica compostada se liga às partículas (areia, limo e argila), formando pequenos grânulos que ajudam na retenção e drenagem da água e melhoram a aeração. Além disso, a presença de matéria orgânica no solo aumenta o número de minhocas, insetos e microorganismos desejáveis, o que reduz a incidência de doenças de plantas.
Na agricultura agroecológica a compostagem tem como objetivo transformar a matéria vegetal muito fibrosa como palhada de cereais, capim já "passado", sabugo de milho, cascas de café e arroz, em dois tipos de composto: um para ser incorporado nos primeiros centímetros de solo e outro para ser lançado sobre o solo, como uma cobertura. Esta cobertura se chama "mulche" e influencia positivamente as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo. Dentro os benefícios proporcionados pela existência dessa cobertura morta no solo, destacam-se:
*Estímulo ao desenvolvimento das raízes das plantas, que se tornam mais capazes de absorver água e nutrientes do solo.
É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem.*Aumento da capacidade de infiltração de água, reduzindo a erosão. É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem.
*Mantém estáveis a temperatura e os níveis de acidez do solo (pH).
*É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem.Dificulta ou impede a germinação de sementes de plantas invasoras (daninhas). É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem.
*Ativa a vida do solo, favorecendo a reprodução de microorganismos benéficos às culturas agrícolas.

ATERRO SANITÁRIOÉ possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem.

 Aterro sanitário é uma espécie de depósito onde são descartados resíduos sólidos (lixo) provenientes de residências, indústrias, hospitais e construções. Grande parte deste lixo é formada por não recicláveis. Porém, como a coleta seletiva ainda não ocorre plenamente, é comum encontrarmos nos aterros sanitários plásticos, vidros, metais e papéis.
 Eles são construídos geralmente longe da cidade. Isto ocorre por causa do mau cheiro e a contaminação do solo e de águas subterrâneas. Porém, existem, atualmente, normas rígidas que regulam a implantação de aterros sanitários. Estes devem possuir um controle da quantidade e tipo de lixo, sistemas de proteção ao meio ambiente e monitoramento ambiental.
 O ideal é  que siga para o aterro somente o lixo não reciclável, ou seja, aquele que não pode ser reaproveitado pelas indústrias e nem serve para fazer adubo orgânico.
 Quando o lixo é  decomposto, surgem dois produtos: um líquido chamado chorume e um gás chamado metano. O chorume é um liquido escuro, mal cheiroso e poluente. No sistema do aterro sanitário, normalmente ele é tratado antes de seguir pelo esgoto. O gás metano ou biogás pode ser utilizado como combustível.
 Os aterros sanitários são importantes, pois solucionam parte dos problemas causados pelo excesso de lixo gerado nas grandes cidades. 


quinta-feira, 17 de setembro de 2009

EROSÃO


Conceito de Erosão
O termo erosão designa o processo ou conjunto de processos, tais como desgaste, transporte e acumulação, que transformam e modelam a superfície da Terra e resultantes da ação dos agentes naturais, nomeadamente as chuvas, o vento, os rios, os glaciais e o mar.
Tipos de Erosão
Dependendo o agente que provoca a erosão, esta adquire diferentes designações:
    * Erosão Eólica: erosão provocada pela ação direta do vento e das partículas por ele transportadas.
    * Erosão Fluvial: erosão resultante da ação dos rios sobre a superfície da Terra; a erosão fluvial pode ser lateral (quando o desgaste é efetuado nas margens, provocando o alargamento dos vales) ou vertical (quando a erosão atua no aprofundamento do leito dos rios).
    * Erosão Glacial: erosão provocada pela ação dos gelos sobre os vales das montanhas enquanto deslizam lentamente em direção a regiões de menor altitude.
    * Erosão Marítima: erosão sobre a costa provocada pela ação das ondas e das marés e pelos materiais que estes transportam e ainda pela ação química da água do mar.
   * Erosão Pluvial: causada pelas chuvas constantes.
Vamos conhecer mais sobre cada tipo de erosão:
EÓLICA
Erosão eólica é um tipo de erosão pelo vento com a retirada de material da superfície mais fino.
A deflação ocorre freqüentemente em campos de dunas com a retirada de material da superfície mais fino (areia, silte), permanecendo, muitas vezes, uma camada de pedregulhos e seixos atapetando a superfície.
Pode ocorrer forte corrosão associada à deflação, esculpindo nas rochas fazendo diferentes formas e outras típicas de regiões desérticas e outras por fortes ventos.
Em locais de forte e constante deflação podem se formar lugares rebaixados, em meio a regiões desérticas, e que com as escassas chuvas formam lagos rasos (praia), secos na maior parte do tempo; lama endurecida ou camadas de sal atapetam, muitas vezes essas praias.
Corrosão: erosão.
Deflação: Diminuição da velocidade do vento.
Seixo: Pedra dura geralmente lisa.


FLUVIAL

   A erosão Fluvial e causada pelas águas dos rios que provoca desgastes nas encostas dos rios e removem porções do solo da margem dos rios provocando desmoronamento de barrancos.
  Assim, na fase inicial da erosão devido a grande declividade do terreno, pode acontecer com mais intensidade na fase mais avançada acontece transportar de sedimentos já na fase final ocorre o processo de acumulação de tais 
sedimentos.
Além disso erosão fluvial causa desmoronamento de terra que a água pode passar através da terra que desmoronou isso ocorre que a, terra fica encharcada e com isso ocorre o desmoronamento de casas e enchentes. Estradas se desmoronando e muros caindo.  
GLACIAL
As geleiras (glaciais) deslocam-se lentamente, no sentido descendente, provocando erosão e sedimentação glacial. Ao longo dos anos, o gelo pode desaparecer das geleiras, deixando as geleiras (glaciais) o gelo desloca-se lentamente, no sentido descendente, provocando erosão e sedimentação glacial. Ao longo dos anos, o gelo pode desaparecer das geleiras, deixando um vale em forma de U ou um fiorde, se junto ao mar. Pode também ocorrer devido à susceptibilidade das glaciações em locais com predominância de rochas porosas. No verão, a água acumula-se nas cavidades dessas rochas. No inverno, essa água congela e sofre dilatação, pressionando as paredes dos poros. Terminado o inverno, o gelo funde, e congelará novamente no próximo inverno. Esse processo ocorrendo sucessivamente desagregará a rocha, após certo tempo, causando o desmoronamento de parte da rocha, e conseqüentemente, levando à formação dos grandes paredões ou fiordes.
MARÍTIMA
A erosão marítima, ou abrasão marinha, é a erosão provocada pelas águas do mar. Essa erosão atinge principalmente a parte litorânea dos continentes, também chamada de linha de costa, ou litoral. As águas do mar entram em contato com os materiais do litoral e acaba desgastado-as com sua ação química e sua ação mecânica. As linhas de costa podem ser classificadas de duas formas:
Costa de Arriba: São de natureza alta e escarpada
Costa de Praia: São de natureza baixa e arenosa
A água do mar reage quimicamente com os materiais rochosos, provocando assim a erosão. A ação mecânica atinge as rochas litorâneas com outras rochas de dimensões diferentes, ocasionando as fraturas nas rochas do litoral. Essa ação que o mar exerce sobre o continente pode ser sentida em alguns níveis de desgaste, transporte e deposição. Essa ação de desgaste está relacionada com alguns fatores:
    * Reações químicas entre as águas e os minerais
    * Ação mecânica da água
    * Força e direção das rochas
    * Natureza das rochas (dureza, constituição química e coesão).
Resumindo: Erosão Marítima: erosão sobre a costa provocada pela ação das ondas e das marés e pelos materiais que estes transportam e ainda pela ação química da água do mar.
PLUVIAL
A erosão pluvial é provocada pela retirada de material da parte superficial do solo pelas águas de chuva. Esta ação é acelerada quando a água encontra o solo desprotegido de vegetação. A primeira ação da chuva se dá através do impacto das gotas d'água sobre o solo. Este é capaz de provocar a desagregação dos torrões e agregados do solo, lançando o material mais fino para cima e para longe, fenômeno conhecido como salpicamento. A força do impacto também força o material mais fino para abaixo da superfície, o que provoca a obstrução da porosidade (selagem) do solo, aumentando o fluxo superficial e a erosão. Necessário se faz em separar claramente as ravinas formadas somente por erosão superficial das formadas pelo processo de erosão remontante. A ação da erosão pluvial aumenta à medida que mais água da chuva se acumula no terreno, isto é, a retirada do solo se dá de cima para baixo.
Na erosão remontante acontece exatamente o contrário: a retirada do material se dá de baixo para cima, como é o caso das voçorocas.
Muitos processos indicados para evitar ou combater erosão pluvial, não funcionam quando se trata de combater erosão remontante, principalmente nos casos em que amplas voçorocas já estão instaladas na paisagem.

domingo, 6 de setembro de 2009

MÁRMORE

O mármore é usado para decorar ambientes.
O mármore é uma rocha metamórfica proveniente do calcário e dependendo da composição de seus minérios pode apresentar variadas cores como rósea, branca, esverdeada ou preta. Dentre esses minérios está a mica, o feldspato e outros.
Ela recebe o nome de rocha metamórfica porque é formada a partir da transformação físico-química sofrida pelo calcário a altas temperaturas e pressão. Isto exlplica porque as maiores jazidas de mármore se encontram em regiões de atividade vulcânica e que possuem a rocha matriz calcária.

O grau metamórfico juntamente com a composição química do mineral é que moldam a rocha dando variadas cores e texturas, e fazem do mármore um material rentável na indústria de rochas ornamentais.
 

O mármore é usado em decorações, na confecção de objetos ornamentais e esculturas. A famosa estátua Vênus de Milo foi esculpida em mármore no século II a.C. O mármore pode ainda ser usado em construções civis na fabricação de objetos para uso domiciliar como pias, mesas e pisos.

Em nosso país, as maiores concentrações de mármore estão no estado do Espírito Santo, sendo este também o maior produtor de rochas ornamentais do país. A História da mineração do Mármore, no Espírito Santo, surgiu com o início das atividades de fábricas de cimento, mas a utilização do calcário e sua mineração são desde 1878, quando era usado para a fabricação de cal, tijolos e telhas. 


LUCAS BESE MARQUES

GRANITO

GRANITO     
O granito é uma rocha formada de três minerais: mica, quartzo e feldspato. É  mais duro que o mármore. Deve-se tomar cuidado na hora da compra, porque nem tudo o que é vendido no mercado com esse nome comercial é  realmente granito. O arenito ou quartzito, por exemplo, é uma rocha rara, mais porosa, composta de grãos de quartzo.
     Os granitos de Minas Gerais são conhecidos pelos seus desenhos rebuscados, com movimento, sem seguir um padrão. Já a Bahia é famosa pelas rochas azuis, como o azul-macaúba e o azul-bahia, o mais caro de todos. O azul-fantástico, extraído em São Paulo, é uma exceção a essa regra. Entre os produtos mais conhecidos, o lilás-gerais e o verde-candeias vêm de Minas; o cinza-prata e o verde-linhares, do Ceará; o giallo-veneziano, do Espírito Santo; o capão bonito, o cinza-mauá e o verde-ubatuba, de São Paulo. Estes são os maiores produtores, mas todos os estados brasileiros têm granito e há centenas de tipos diferentes.
     Há quatro tipos de acabamentos possíveis: levigado, lustrado, apicoado e flameado. Para fazer o levigado, deve-se lixá-lo com abrasivos, até deixá-lo liso. O lustramento é bem semelhante, mas utiliza produtos químicos, além de abrasivos, o que ajuda a impermeabilizar a rocha. O apicoado é feito com batidas de ponteiros, que deixam o granito com furinhos, portanto, antiderrapante. Já o flameamento é obtido com maçarico (o fogo queima alguns dos minerais da rocha, fazendo buracos e escondendo defeitos). Os granitos que têm muita mica não podem ser flameados porque derretem.
     Para a aplicação em fachadas, deve-se escolher os granitos de menor porosidade, com granulação mais fina, como os avermelhados e os esverdeados. Em geral, os cinzas absorvem mais água (existem exceções: o cinza-prata do Ceará, por exemplo, praticamente não mancha). Além disso, é sempre seguro utilizar granitos escuros, nos quais, mesmo que haja infiltração, a mancha não aparece. Mas estes cuidados serão inúteis se não houver uma boa vedação nas juntas, entre uma placa e outra. Se isso ocorrer, a água se acumula e acaba infiltrando, mesmo que a porosidade seja baixa.
     Não é recomendável lavar o granito com água, pois ela pode entrar por entre as placas e manchá-las. Mas a sua limpeza é simples e, em geral, não há necessidade de mais do que um pano úmido. Devem ser evitados detergentes, cujos componentes químicos podem corroer alguns minerais. No piso, deve-se, uma vez por mês, passar cera para proteção. Com estes cuidados a durabilidade é imensa, muito maior do que a de quase todos os outros materiais. Em áreas de muita circulação, é possível proteger o granito com impermeabilizantes à base de silicone.
DANIEL FILIPE

A importância do solo atraves dos olhares dos alunos


Solo e sua importância




O solo é a camada mais superficial da crosta terrestre. Ele foi se formando através da ação de agentes do meio, como por exemplo, sol, chuva, calor etc., que assim transformaram as rochas em terra. Há diferentes tipos de solos, entre eles o arenoso, argiloso, calcáreo e humífero.


  O solo é composto por minerais que ajudam as plantas crescerem, com um melhor desenvolvimento e em alguns casos na agricultura que faz com que a planta cresça mais rapidamente e saudavelmente o mineral que compõem o solo pode fazer que seja fértil, ou seja, bom para o plantio. O solo é muito importante para nós seres vivos, pois dele é que vem nosso alimento e muito mais que isso dele prove muitos minerais como o ferro que você vê em todas as construções. Dele também vem o petróleo fonte de energia de carros, por exemplo, que faz muitas das vezes nossas locomoções exclusivamente para lugares mais distantes. Mas também um solo pode ser mais fértil que outro caso da terra roxa um tipo de solo que contem muitos nutrientes. Os solos férteis podem conter: um solo úmido, fofo apresenta silte, argila e areia. Um solo fértil também contém húmus.


     Então o solo é muito importante para nós seres humanos e vivos, pois é dele que provem nosso alimento, água, o ferro fonte de muita utilidade em muitos lugares, também provem muitas outras coisas. Dele (o solo) é que provem à maioria das coisas  que vemos do mundo e é graças a ele que estamos vivos.


A composição do solo



O solo é a camada mais superficial da crosta e é composto por sais minerais dissolvidos na água intersticial e seres vivos e rocha em decomposição.


Há muita variação de terreno a terreno dos elementos do solo, mas basicamente existem quatro camadas principais.


A primeira camada é rica em húmus, detritos de origem orgânica. Essa camada é chamada de camada fértil. Ela é a melhor para o plantio, e é nessa camada que as plantas encontram alguns sais minerais e água para se desenvolver.


·                    A outra camada é a camada dos sais minerais. Ela é dividida em três partes:


o                   A primeira parte é a do calcário. Corresponde á 7 a 10% dessa camada.


o                   A segunda parte é a da argila, formada geralmente por caolinita, caulim e sedimentos de feldspato. Corresponde a 20 a 30% dessa camada.


o                   A última parte é a da areia. Esta camada é muito permeável e existem espaços entre as partículas da areia, permitindo que entre ar e água com mais facilidade. Esta parte corresponde a 60 a 70% da camada.


·                    A terceira camada é a das rochas parcialmente decompostas. Depois de se decomporem totalmente, pela ação da erosão e agentes geológicos, essas rochas podem virar sedimentos


·                    A quarta camada é a de rochas que estão inicialmente começando a se decompor. Essas rochas podem ser chamadas de rocha matriz.


É produto do intemperismo sobre um material de origem, cuja transformação para solo se desenvolve em um determinado relevo, clima, bioma e ao longo de um tempo.


O solo, contudo, pode ser visto sobre diferentes óticas. Para um agrônomo, através da edafologia, solo é a camada na qual pode-se desenvolver vida vegetal. Para um engenheiro, sob o ponto de vista da mecânica dos solos, solo é um corpo passível de ser escavado, sendo utilizado dessa forma como suporte para construções ou material de construção.


É no solo que se desenvolve a maior parte da vida terrestre, fluvial, lacustre e marítima. Os seres vivos, bem como o vento e as águas, são os agentes de formação e modificação do solo, que na maior parte têm entre 1 e 1,5 metro de profundidade.


O dia nacional da conservação do solo é comemorado no dia 15 de abril (Lei Federal 7867 de 13 de novembro de 1989), mas a preocupação com este componente da natureza não pode se restringir apenas a este dia, devendo ser uma presença diária nas discussões ambientais.


O estudo científico do solo, a aquisição e disseminação de informações sobre o papel que o mesmo exerce, e sua importância na vida do homem, são condições primordiais para sua proteção e conservação, e a garantia da manutenção de um ambiente sadio e sustentável.


A ciência do solo envolve várias áreas, tais como gênese (formação), química, física, fertilidade, ensino, uso, manejo e conservação, biologia, classificação, levantamento, mineralogia, e morfologia; dentre outras. Devido a importância do solo, em muitas universidades e institutos de pesquisa, este tema tem departamentos que se dedicam especificamente ao seu estudo.


Todo o conhecimento gerado sobre solos nos últimos cem anos, tem sido utilizado por diversos profissionais tais como: produtor agrícola, produtor florestal, pecuarista, técnico agropecuário, técnico florestal, engenheiro civil, engenheiro ambiental, engenheiro agrônomo, zootecnista, geólogo, engenheiro agrícola, geógrafo, biólogo, engenheiro florestal, dentre outros. Mas além destes profissionais, a população em geral deve ser estimulada a conhecer o solo, para entender suas funções e se preocupar com a sua preservação.