quinta-feira, 20 de maio de 2010

Seres decompositores reciclam lixo orgânico

Maria Sílvia Abrão*
Reprodução/Cecae/USP
Composteira na Universidade de São Paulo
Os ecossistemas são todas as relações entre os seres vivos (fatores bióticos) ou não vivos (fatores abióticos) de um determinado ambiente. Os diversos ecossistemas da Terra são interdependentes, o que leva os cientistas a considerar como um único ecossistema toda a biosfera terrestre - região do planeta onde os seres vivos absorvem, transformam e circulam energia e matéria atualmente ou em algum momento do passado.

A cadeia alimentar é uma representação simplificada das relações alimentares entre os indivíduos de um ecossistema. Também de forma simples, a teia alimentar relaciona essas várias cadeias e representa as complexas possibilidades de consumo de alimento pelos seres vivos, inclusive, os organismos reaproveitados pelos decompositores após a morte ou perda de parte dos corpos.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

CADEIA ALIMENTAR

A energia do Sol, captada pelos seres clorofilados – denominados produtores – é a fonte de alimentação desses.

Produtores são fonte de alimento para os consumidores primários – organismos herbívoros e que, por sua vez, são alimentos (e fonte de energia) para outros consumidores. Esses organismos serão consumidos pelos seres detritívoros e/ou decompositores – como urubus e bactérias, respectivamente. E, desta forma, um organismo é fonte de matéria e energia a outro organismo, ao servir de alimento a ele.

Cadeia Alimentar é percurso de matéria e energia em vários níveis tróficos, ou seja: a cada grupo de organismos com necessidades alimentares semelhantes quanto à fonte principal de alimento:

Produtores: são todos os seres autotróficos clorofilados, presentes em todas as cadeias alimentares. Eles que transformam a energia luminosa em energia química, sendo assim, o único processo de entrada de energia em um ecossistema.

Consumidores: são os que se alimentam dos produtores (consumidores primários) ou de outros consumidores (consumidores secundários, terciários, etc.). Neste nível trófico se encontra os detritívoros – animais que se alimentam de restos orgânicos e tem como representantes os urubus, abutres, hienas, moscas, etc.

Decompositores: reciclam a matéria orgânica, decompondo-a e degradando em matéria inorgânica. Esta é reaproveitada pelos produtores, dando continuidade ao ciclo. São representados por microorganismos, tais como fungos e bactérias.

Exemplo de cadeia alimentar:



Teias alimentares são várias cadeias alimentares relacionadas entre si. Elas representam de forma mais fiel o que ocorre, de fato, na natureza.

Por Mariana Araguaia
Equipe Brasil Escola

domingo, 9 de maio de 2010


ÁGUA

Thomas, Hélder e Pietro

A água é o mais critico e importante elemento para a vida humana, ela é composta por duas moléculas de hidrogênio e uma de oxigênio. Três quartos da superfície da Terra são recobertos por água.
Nosso organismo precisa de 4 litros de água por dia, mas por consumo excessivo o brasileiro gasta 300 litros de água por dia.
Apesar da água ser muito boa para a vida ela pode causar doenças por causa da sua má qualidade, como a cólera e amebíase.
Na maioria dos países, é no campo que ocorre o maior consumo di água, nas plantações.
Para economizar água não demore muito o banho, preste atenção ao consumo mensal de água, não deixe torneiras vazando ou abertas e não lave passeios com mangueiras.
ANIMAIS

Wanderlan, Sérgio e Esther

Alguns animais são bem conhecidos pelo homem, outros estão espalhados pelo mundo afora nos diferentes ambientes, desde as águas até as mais elevadas cordilheiras, desde áreas quentes e úmidas de uma floresta até as áreas secas e territórios de deserto.
Cada um encontra uma maneira de se ajeitar com os recursos disponíveis para sobreviverem.
Da America até a Ásia o tráfico de animais é um problema. Os animais são considerados um produto como armas e drogas.
Alguns animais em extinção são: lobo-guará, panda, arara azul, mico leão dourado, entre outros.
Mas devemos muda de postura para que mais animais não entrem nesta lista.

SOLO

João Augusto, Matheus e Aurélio

A superfície terrestre encontra-se exposta desde o inicio dos tempos, a influência de diversos fatores produzem a decomposição das rochas. Todo solo tem sua origem imediata ou remota nesta decomposição.
A poluição do solo consiste na presença de elementos químicos estranhos de origem humana que prejudicam o solo. A poluição afeta particularmente a camada superficial da crosta terrestre, causando malefícios diretos ou indiretos à vida humana, a natureza e ao meio ambiente. Os elementos poluidores prejudicam as formas de vida e seu desenvolvimento regular.
SAÚDE

Maria Eduarda, Victor e Hélcio

Para termos uma saúde perfeita devemos ter cuidado com o nosso corpo, alimentação, higiene, fazer exercícios físicos e sempre prevenir indo ao médico.
Podemos melhorar a qualidade de vida, podemos ter mais preocupação com doenças.
Sempre tendo cuidado de ir regularmente ao médico e fazer exames para observar o colesterol e pressão alta este é o começo. Para evitar esse mal podemos evitar gorduras no corpo.
Dicas: levar uma vida normal sem extravagância pode ser muito boa para a saúde mental e corporal.
Praticar esportes.
Fazer exames periodicamente.
Ter uma alimentação balanceada.


LIXO

Andressa, Pedro, Bruno e João Pedro


 Qualquer tentativa de reduzir a quantidade de lixo ou alterar sua composição pressupõe mudanças no comportamento social.
A concentração demográfica nas grandes cidades e o grande aumento de consumo de bens gera uma enorme quantidade de resíduos de todo tipo, tanto procedentes das residências como das atividades públicas e dos processos industriais.
Coleta seletiva: a coleta seletiva e a reciclagem de lixo têm um papel muito importante para o meio ambiente. Por meio delas recuperam-se matérias primas que de outro modo seriam tiradas da natureza. Um programa de coleta seletiva não é tarefa difícil de realizar, porem é trabalhosa, exige dedicação e empenho.
Dicas para contribuição do meio ambiente.
Diminuição da exploração de recursos naturais.
Reduzir o consumo de energia.
Diminuir a poluição do ar, solo e água.
Diminuir o desperdício.
FLORESTAS

Luis Gustavo, Fernando e Gustavo


A Amazônia se encontra em uma situação mais positiva em termos de devastação comparada a Mata Atlântica. Mas nem por isso há motivos para não proteger a floresta. O futuro da floresta amazônica pode ser o mesmo da mata atlântica. Os grandes causadores da degradação são a atividade agrícola de forma não sustentável e a extração de madeira.
Cerca de 62% do solo da Amazônia são de baixo ou nulo potencial agrícola.
A Amazônia tem cerca de 532 mil quilômetros quadrados, o equivalente ao território da França. Em apenas 20 anos foram destruídos 13,5% da Floresta Amazônica.
O Rio Amazonas lança no mar, a cada segundo, cerca de 175 milhões de litros de água. Esse número corresponde a 20% da vazão conjuntas de todos os rios da Terra. Cada árvore derrubada na Amazônia significa a queda de outras 18 que estão próximas a ela.

AR

Marcelo, João César e Felipe


O ar é composto por 79% de nitrogênio, 19% de oxigênio, 1% de gases nobres e 1% de gás carbônico.
A composição do ar altera-se com a altitude.
A partir do século XVII com a revolução industrial aumentou muito a poluição do ar. A partir desse momento o homem teve que conviver com o ar poluído e todos os prejuízos deste progresso.
O clima também é afetado pela poluição do ar. O fenômeno do efeito estufa está aumentando o calor da Terra da seguinte maneira: a poluição faz uma camada em volta da Terra bloqueando a saída do calor.
Apesar das noticias negativas o homem tem feito algumas atitudes para solucionar este problema.
Muito automóveis estão usando combustíveis alternativos e menos poluentes.
Testes com hidrogênio estão sendo feitos. E num futuro bem próximo os carros poderão andar com um tipo de combustível que lança vapores de água.


quarta-feira, 5 de maio de 2010

Vegetais "fabricam" seus próprios alimentos

Maria Sílvia Abrão*


Antigamente, os cientistas dividiam a natureza em animais, vegetais e minerais. Mas os pesquisadores passaram a perceber que os animais e plantas possuíam muitas características em comum. Os minerais, esses sim, eram um grupo totalmente diferente. Assim, no final do século 18, os componentes da natureza passaram a ser divididos em seres vivos e não vivos.

Os vivos se destacam por algumas características:


  • desenvolvem-se;




  • são formados por células (os vírus não possuem células, possuem apenas uma cápsula de proteína e o DNA, mas são considerados seres vivos, pois desenvolvem-se).




  • necessitam de alimento (novamente os vírus, eles não se alimentam. No processo de reprodução utilizam-se de outras células, as quais farão todas as funções para ele).


    Seres autótrofos e heterótrofos

    Os vegetais são classificados como seres autótrofos (auto = próprio), pois "fabricam" seu próprio alimento a partir de substâncias inorgânicas. Esses seres "montam" as moléculas de glicose, que serão utilizadas para construir e manter seus corpos. A energia luminosa é transformada em energia química no processo da fotossíntese. Há outros seres vivos considerados autótrofos que não fazem a fotossíntese. Certas bactérias retiram energia de reações químicas inorgânicas, a quimiossíntese.

    Os seres heterótrofos (hétero = diferente; trófos = comer) comem as plantas e outros animais. Esse alimento é utilizado como fonte de matéria prima para o seu crescimento e manutenção do seu corpo, ainda fornece energia para a realização dos processos vitais (metabolismo).


    Fotossíntese: um fenômeno químico


    Fica fácil entender o significado da palavra fotossíntese quando a dividimos:



  • Foto = luz




  • Síntese = sintetizar

    Assim, a palavra fotossíntese significa compor substâncias com a participação da luz. Embora envolva uma série reações complexas, podemos entendê-la de uma maneira simplificada.

    Para que essa reação química ocorra, os seres fotossintetizantes necessitam de energia e enzimas, que são moléculas produzidas pelos seres vivos. Elas atuam nas reações químicas e provocam a separação dos átomos que compõem os reagentes. Outras enzimas promovem o novo arranjo desses átomos, formando o produto da reação química. Mas, para isso, necessitam de uma quantidade de energia maior do que aquela que mantinha os átomos ligados nos reagentes.

    A água e o gás carbônico entram em contato e as enzimas quebram as ligações entre os átomos de hidrogênio e oxigênio (H2O). Para que isso ocorra, energia é transferida a eles. Parte dessa energia é utilizada para o rompimento das ligações entre os átomos de carbono e oxigênio (CO2). Agora os átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio (que foram liberados na quebra dos grupamentos atômicos da água e do gás carbônico) se recombinam, formando a glicose (C6H12O6) e o gás oxigênio (O2).

    Dessa forma, a energia da luz (solar) foi transferida para a molécula de glicose. Assim, o vegetal construiu seu próprio alimento, transformando a energia radiante (da luz) em energia química (ligação entre os átomos), a qual pode ser utilizada nos processos vitais, do seu metabolismo, para o crescimento e manutenção de seu corpo.


    No vegetal

    O vegetal absorve água e os sais minerais por meio dos pêlos de suas raízes. Essa solução absorvida do solo é conhecida como seiva bruta. A seiva bruta chega à folha do vegetal pelos vasos lenhosos. O gás carbônico da atmosfera entra pela abertura dos estômatos, que são estruturas especializadas formadas por duas células.

    As folhas dos vegetais possuem células com um tipo de organela (pequeno órgão) conhecido como cloroplasto, onde encontramos a clorofila, um pigmento verde que dá a coloração às folhas e que é capaz de transformar água, gás carbônico e energia luminosa em glicose e oxigênio.

    A seiva bruta, levada às células clorofiladas juntamente com o gás carbônico, se transforma em seiva elaborada, constituída de água, sais minerais e glicose. Ela é distribuída por todo o vegetal pelos vasos liberianos.

    A glicose pode transformar-se em amido (uma maneira de armazenar da glicose) e celulose (que forma a parede das células dos vegetais). O oxigênio produzido na reação de fotossíntese é liberado para a atmosfera. O vegetal usa essas substâncias para seu metabolismo, sua sobrevivência. Mas, quando é comido por um ser heterótrofo, um animal, ele é quem passa a se utilizar do alimento produzido pelo vegetal.


    Cadeias alimentares

    Os seres que se alimentam exclusivamente dos produtores são chamados de herbívoros (herbi = erva; voros = comer) e são considerados consumidores primários.

    Os organismos que capturam presas são chamados de predadores, estes podem ser até mesmo microorganismos. Quando os predadores capturam consumidores primários passam a ser considerados consumidores secundários; se caçam consumidores secundários são conhecidos como consumidores terciários e assim por diante.

    Os consumidores que retiram substâncias de corpos de outros seres vivos sem matá-los são os parasitas. Os decompositores são os que se alimentam de restos de organismos.

    Todos os tipos de consumidores dependem direta ou indiretamente dos produtores. Assim, em qualquer ecossistema, há uma constante transferência de alimento dos produtores para os consumidores. Essa seqüência de organismos relacionados pela alimentação recebe o nome de cadeia alimentar.

    Dificilmente os predadores se alimentam de um único tipo de presa, ou os herbívoros comem apenas um tipo de planta. Dessa forma as cadeias alimentares ligam-se umas às outras formando uma teia alimentar, incluindo produtores, herbívoros, predadores, parasitas e decompositores.

    Para você pensar
    Pensando em tudo o que falamos anteriormente procure responder à seguinte questão: de onde vem a energia utilizada pelos seres vivos em seus processos vitais?



  • *Maria Sílvia Abrão é bióloga, pós-graduada em fisiologia pela Universidade de São Paulo e professora de ciências da Escola Vera Cruz (Associação Universitária Interamericana).